O que comer para a memória? O morango é execelente pra memória, porém o que é excelente e fundamental para ter uma ótima memória é exercitá-la.
Costuma-se dizer que os brasileiros possuem “memória curta”. Sabemos o que isso significa para a nossa sociedade e para a vida de cada cidadão. No entanto, continuamos a esquecer muito rápido alguns fatos que não poderiam ser esquecidos. Precisamos melhorar a nossa memória se quisermos melhorar significativamente como sociedade e como cidadãos.
O objetivo desse artigo é prestar alguns esclarecimentos sobre a importância da memória, e principalmente mostrar que a sua preservação depende de um estilo de vida saudável.
A memória é a base para adquirir conhecimento. Está relacionada com orientação no tempo e no espaço, bem como com habilidades intelectuais e mecânicas. É extremamente importante para a aprendizagem, sendo responsável pelo registro e recuperação de experiências do passado. A memória é um fenômeno biológico e psicológico, envolvendo vários sistemas cerebrais que funcionam juntos. Portanto, a memória não está localizada em uma estrutura isolada do cérebro.
Toda vez que aprendemos alguma coisa, ou adquirimos alguma experiência, as células do cérebro sofrem uma alteração, a qual se refletirá em seu comportamento. O cérebro deve ser entendido como se fosse um músculo. Se não for usado, acaba atrofiando. Quem exercita o cérebro tem mais chance de manter a memória preservada. A memória é a base para adquirir “conhecimento “
Às vezes as pessoas se esquecem de alguma coisa. Pequenas perdas de memória são normais, desde que as informações esquecidas não interfiram no trabalho, nos estudos ou mesmo na vida familiar.
Pessoas com mais de 60 anos apresentam mais lapsos de memória. A freqüência de esquecimento pode indicar a necessidade de um check-up com um neurologista. Atualmente vários exames podem tornar o diagnóstico mais preciso.
Existem muitas coisas que podemos fazer para melhorar a memória:
1- Estimular a memória. Aprenda coisas novas: novas habilidades e novos conhecimentos, tais como pintura, música, dança, computação ou um novo idioma.
2- Ficar atento. Concentre-se no que você considera mais importante, procurando afastar, naquele momento, todos os demais pensamentos.
3- Aprender a relaxar. Estresse , ansiedade e agitação dificultam muito a capacidade de manter a atenção e prejudicam a memória.
4- Praticar exercícios mnemônicos. Procure associar fatos a imagens e tente guardá-los na memória. Exemplo: feche os olhos e imagine uma pizza. Sinta o aroma, a massa crocante e o sabor do recheio. Se a sua boca se encheu de água enquanto você visualizou a pizza, você fez um bom trabalho.
5- Alimentar-se corretamente. A alimentação equilibrada é fundamental para a conservação da memória. Cereais, vegetais, frutas e massas possuem vitamina B12, ácido fólico e tiamina, que são importantes para a conservação da memória. A hidratação deve ser adequada, pois a falta de água tem um efeito prejudicial direto sobre a memória.
6- Praticar exercícios físicos. A atividade física regular traz benefícios para a memória. Uma simples caminhada diária contribui para a sua conservação.
7- Dormir bem. Uma noite de sono é fundamental para a memória. Quem sofre de insônia está sujeito a um processo de fadiga crônica, que prejudica a habilidade de concentrar-se e armazenar informações.
O uso de medicamentos para tratar a perda de memória é muito controvertido. Por isso, a melhor maneira de conservar a memória é exercitá-la todos os dias.
Minerais, vitaminas e gorduras capazes de melhorar a memória, o aprendizado e diminuir a ansiedade.
Não é novidade nenhuma dizer que uma alimentação saudável e equilibrada é essencial para o perfeito funcionamento de todas as partes do corpo. Por isso, garantir a presença de alguns nutrientes no cardápio pode melhorar significantemente o desempenho de algumas funções, entre elas as atividades cerebrais.
O cérebro humano consome, em média, 20% do oxigênio e nutrientes ingeridos durante o dia. Assim, tudo o que se comeinterfere diretamente em alguns processos mentais, como a concentração, a memória e o aprendizado, e diversos estudos comprovam que minerais como zinco, fósforo e magnésio, vitaminas A, C, D, E e do complexo B e o ômega-3 estimulam significante a atividade cerebral.
“A mente é formada pelos neurônios, que são unidades celulares. Eles recebem e dão instruções por meio de impulsos elétricos. Estes impulsos acontecem por meio de reações químicas, que se dão através dos alimentos. Por isso, a boa alimentação é muito importante para o funcionamento da mente”, explicou Andréia dos Santos Carrara, nutricionista do Programa de Emagrecimento Saudável. Diversidade - Não existe um cardápio específico para a “dieta cerebral”, o mais importante nela é incluir alimentos ricos em nutrientes que auxiliam no funcionamento da mente. Ostras, sardinha e farelo de trigo são ricos em zinco. Grão-de-bico, lentilha e nozes oferecem cobre. Carnes vermelhas, peixes e feijão são grandes fontes de ferro. Leite cenoura e couve são ricos em vitamina A e peixes de água fria, como salmão, sardinha, atum, sardinha e arenque garantem o ômega-3.
“Uma dieta equilibrada e composta por alimentos de origem animal, como carnes, ovos, peixes e leite, vegetais, legumes, grãos, cereais e frutas suprem satisfatoriamente a necessidades destes nutrientes”, disse Andréia. “Geralmente, as comidas que contribuem com o funcionamento cerebral possuem coloração arroxeada, como o açaí, amora, framboesa, cereja, batata doce, cenoura, beterraba e repolho. Elas são ricas em antioxidantes e, por isso, melhoram o fluxo sangüíneo cerebral”, completou o médico Alan Logan, autor do livro The Brain Diet (A Dieta do Cérebro) e pesquisador da Universidade de Harvard, que explicou que os resultados obtidos com a “dieta do cérebro” podem ser notados em poucotempo.
“Ao mudar a alimentação, melhoramos nosso humor, capacidade de concentração e sono. As alterações no humor são demonstradas em menos de três semanas. Já a melhora na atenção e aprendizado, em três meses. A dieta também serve como prevenção de alguns distúrbios cerebrais, como o Alzheimer”.
O astro - Entre os nutrientes que contribuem para o bom funcionamento da mente, o que merece mais destaque é o ômega-3. Conhecido como uma das gorduras mais saudáveis, ele favorece o desenvolvimento de novos neurônios e protege os já existentes. Além disso, se incorpora às membranas das células nervosas responsáveis por funções como a memória. “O ômega-3 ajuda a diminuir a ansiedade, o mau humor e melhora a função cognitiva”.
Corpo e mente sãos - Além de trazer notáveis melhoras nas funções cerebrais, uma alimentação rica em minerais, vitaminas e gorduras também é capaz de diminuir a ansiedade. “Quando nos alimentamos de maneira adequada, ajudamos o organismo a funcionar de forma correta, absorver os nutrientes necessários e eliminar o “lixo orgânico”. Isto favorece a liberação e o aproveitamento de hormônios como serotonina, melatonina e dopamina, que estão relacionados às emoções e o controle da ansiedade”.
Além de uma dieta equilibrada, a prática freqüente de exercícios também desempenha um papel importante na renovação dos neurônios, e está diretamente ligada ao bem-estar físico e mental. “Praticar esportes acelera o metabolismo e auxilia a produção dos hormônios, por isso, é tão fundamental quanto uma boa alimentação”.